17 de março de 2008

Cosmólogo recebe prêmio defendendo existência de Deus

Um padre e cosmólogo polonês que sustenta a possibilidade de comprovar matematicamente a existência de Deus é o vencedor do mais polpudo prêmio acadêmico do mundo. O professor Michael Heller, 72, de formação religiosa, com estudos em filosofia e doutorado em cosmologia, receberá em maio, em Londres, o prêmio Templeton, outorgado pela fundação homônima de estudos religiosos sediada em Nova York.
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(Fonte: Último Segundo) - O valor da premiação é de 820 mil libras esterlinas (cerca de R$ 2,87 milhões).Os trabalhos mais recentes de Heller abordam a questão da origem do universo debruçando-se sobre aspectos avançados da teoria geral da relatividade, de mecânica quântica e de geografia não-comutativa."Vários processos no universo podem ser caracterizados como uma sucessão de estados, de maneira que o estado anterior é a causa do estado que o sucede", explicou o próprio Heller em um comunicado divulgado por ocasião do anúncio do prêmio."Ao questionar (a causalidade primeira) não estamos apenas falando de uma causa como qualquer outra. Estamos nos perguntando sobre a raiz de todas as possíveis causas", disse.Ele rejeitou a idéia de que religião e ciência são contraditórias. "A ciência nos dá o Conhecimento, e a religião nos dá o Sentido. Ambos são pré-requisitos para uma existência decente"."Invariavelmente eu me pergunto como pessoas educadas podem ser tão cegas para não ver que a ciência não faz nada além de explorar a criação de Deus."CríticasAlguns céticos atacam a Fundação Templeton por sua inclinação a favor de ideologias conservadoras da religião.Um dos principais críticos à instituição é o biólogo evolucionista Richard Dawkings, que já descreveu o prêmio Templeton como "uma soma de dinheiro muito grande que se concede normalmente a um cientista disposto a falar coisas boas da religião".Para os jurados, Heller (foto à dir.) mereceu o prêmio por desenvolver "conceitos precisos e notavelmente originais sobre a origem e as causas do universo, muitas vezes sob intensa repressão governamental".
A biografia do filósofo e cosmólogo polonês diz que ele foi perseguido sob a era soviética, cuja ideologia comunista abertamente atéia ia contra o perfil católico conservador dominante no país.Heller conhecia o Papa João Paulo 2º, nascido polonês sob o nome de Karol Wojtyla, que personificou a reação da Igreja Católica contra o avanço do comunismo nos países do Leste Europeu."Apesar da opressão das autoridades comunistas polonesas a intelectuais e padres, a Igreja, impulsionada pelo Concílio Vaticano 2º, garantiu a Heller uma esfera de proteção que o permitiu alcançar grandes avanços em seus estudos", diz sua biografia.Heller disse que usará o dinheiro do prêmio Templeton para financiar futuras pesquisas.

JERUSALÉM


OS MALFEITORES CRUCIFICADOS COM JESUS

Lemos em Lucas 23.32-33: "E também eram levados outros dois, que eram malfeitores, para serem executados com ele. Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram, bem como aos malfeitores, um à direita, outro à esquerda". O Senhor Jesus tinha predito que, com relação à Sua execução, toda a Escritura teria de se cumprir, inclusive a passagem que diz que Ele seria contado com os malfeitores (Lc 22.37). Ele referia-se a Isaías 53.12, onde está escrito: "Por isso, eu lhe darei muitos como a sua parte, e com os poderosos repartirá ele o despojo, porquanto derramou a sua alma na morte; foi contado com os transgressores; contudo, levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu".
Aproximadamente 700 anos depois, a profecia cumpriu-se literalmente quando o Senhor Jesus foi crucificado no meio de dois malfeitores. O Evangelho de Marcos também relata que "com ele crucificaram dois ladrões, um à sua direita, e outro à sua esquerda. E cumpriu-se a Escritura que diz: Com malfeitores foi contado" (Mc 15.27-28). Mateus 27.44 diz que os dois malfeitores zombaram do Senhor Jesus juntamente com as pessoas que passavam por eles, com os soldados, sumos sacerdotes e anciãos: "E os mesmos impropérios lhe diziam também os ladrões que haviam sido crucificados com ele". Mas um desses malfeitores apercebeu-se do engano que estava cometendo e mudou sua atitude em relação a Jesus. Ambos haviam presenciado a oração de Jesus por aqueles que O pregavam na cruz: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. Então, repartindo as vestes dele, lançaram sortes" (Lc 23.34).
Eles também viram Jesus, em meio à dor insuportável que estava sofrendo, preocupado com Sua mãe e com Seu discípulo João (Jo 19.25-27). Além disso, foram testemunhas da relação profunda entre Jesus e Seu Pai, e como o Senhor Jesus orava sem que uma maldição, reclamação ou uma palavra sequer de amargura passasse pelos Seus lábios. Eles viram-nO igualmente pregado na cruz como um cordeiro, totalmente submisso, suportando com paciência todo o desprezo e a zombaria do povo. Mas um deles se convenceu que Jesus tinha de ser mais do que diziam que Ele era. Seria verdade o que haviam escrito como acusação na cruz, acima de Sua cabeça: "Jesus de Nazaré, rei dos judeus"? Esse malfeitor reconheceu repentinamente sete coisas significativas a respeito de Jesus:
1. Que Jesus era sem pecado, absolutamente inocente, mas que estava dependurado na cruz como se fosse um amaldiçoado (Lc 23.40-41).
2. Que eles estavam errados zombando de Jesus, principalmente seu colega de infortúnio (v. 40).
3. Ele próprio foi repentinamente tomado pelo temor de Deus (v. 40).
4. Na presença de Jesus ele percebeu que era pecador (v. 41).
5. Ele se arrependeu, pois sabia que Jesus entraria em Seu reino, reconheceu e confessou que só através dEle teria entrada no céu (v. 42).
6. Com essa oração ele também confessou que Jesus é o Senhor: "...quando vieres no teu reino" (v. 42).
7. Ele demonstrou uma fé profunda e admirável (v. 42).
A clara e imediata resposta de Jesus não se fez esperar: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso" (v. 43; veja também 2 Co 12.4; Ap 2.7).
Nesse momento podemos nos perguntar: que chances Deus dá a um malfeitor, a um ladrão, a um homicida? A resposta é: todas! – O perdido só precisa vir a Jesus e clamar pelo Seu nome com coração arrependido. Mas não devemos esquecer que o Deus Todo-Poderoso considera todas as pessoas como malfeitoras: "justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos e sobre todos os que crêem; porque não há distinção, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Rm 3.22-23). Vemos que essa passagem fala de "todos", sem exceção. Somos todos pecadores, todos carecemos da glória de Deus. Isso significa que não temos nada de bom para apresentar a Ele.
Mas também está escrito que a justiça de Jesus é concedida a todos os que crêem nEle.
Os malfeitores na cruz eram ambos pecadores. Um, porém, agarrou a primeira oportunidade e voltou-se para Jesus; o outro perdeu sua última oportunidade. Os dois estavam igualmente próximos de Jesus, mas um espaço infinito separava um do outro. O abismo entre os dois está personificado na palavra "graça". Um continuou com sua zombaria e manteve seu orgulho, permanecendo em seu pecado; o outro, porém, orou: "Jesus, lembra-te de mim..." e experimentou toda a graça do perdão. Por toda uma vida ele havia roubado, matado e cometido pecados – mas o arrependimento sincero e profundo, expresso em uma única frase, abriu-lhe as portas para o paraíso divino. Isso é graça! Um estava no limiar do inferno e entrou no paraíso, o outro estava muito próximo do paraíso e foi para o inferno. Em Jesus decide-se o futuro e a eternidade das nossas vidas. Um morreu profundamente amargurado, com o coração tomado de incerteza, o outro morreu na paz da certeza de entrar no reino de Jesus. Jamais alguém esteve tão próximo da salvação como esses dois malfeitores crucificados ao lado de Jesus. Eles viram com seus próprios olhos a Jesus pregado na cruz como o Cordeiro de Deus no altar do sacrifício. Isso era tão claro e óbvio que até o centurião exclamou mais tarde ao pé da cruz: "Verdadeiramente, este era o Filho de Deus" (Mc 15.39).
Com base em Isaías 53.12, creio que o Senhor Jesus orou pelos dois transgressores, mesmo que isso não seja mencionado nos Evangelhos. Com certeza o malfeitor perdido ouviu a oração de seu parceiro entregando-se a Cristo e ouviu também a resposta de Jesus a essa oração, mas manteve sua postura de rejeição. Muitos vivenciam a conversão de outras pessoas mas permanecem intocados em seus corações e não querem achegar-se a Jesus. Se uma única oração de confissão e arrependimento basta para levar-nos ao paraíso, é terrível quando uma pessoa passa a vida inteira protelando essa decisão e, freqüentemente, no final de sua vida, não consegue mais chegar ao Senhor.
O malfeitor salvo mostra-nos que mesmo no final da vida a misericórdia e a graça podem nos alcançar. O malfeitor perdido, porém, exemplifica de maneira muito vívida que não devemos deixar o arrependimento para mais tarde, porque então pode ser tarde demais.
Ouvi a história de um evangelista que foi procurado por uma mulher de 75 anos de idade que desejava ser aconselhada espiritualmente. Eles procuraram um lugar sossegado para conversar, e a mulher contou que aos 25 anos de idade havia engravidado contra sua vontade. Como isso representava uma vergonha muito grande para toda a família, ela não contou nada a ninguém e emigrou para o norte, para bem longe de sua parentela. Lá ela deu à luz ao seu filho e matou-o. Ninguém desconfiou de nada, mas ela carregou em seu íntimo esse fardo insuportável por 50 anos. Ela e o evangelista ajoelharam-se e essa mulher sofrida reconheceu seu pecado diante de Deus e pediu perdão ao Senhor Jesus. Como uma nova pessoa ela ergueu-se dos seus joelhos. O evangelista perguntou à mulher por que ela não tinha se chegado antes a Jesus, ao invés de viver durante 50 anos com a consciência pesada, pois ninguém precisa carregar um fardo quando há alguém que se oferece para carregá-lo. O pecado é terrível, mas o mais terrível é levá-lo para a eternidade!
Se hoje você sabe, no fundo de seu coração, que precisa de Jesus, então decida-se agora por Ele. Não espere mais nem um momento! Se hoje Deus lhe oferece a oportunidade de perdoar todos os seus pecados, então seria uma tolice não aceitar essa oferta!
(Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, abril de 2001.

A Paixão de Cristo

O filme "A Paixão de Cristo", dirigido por Mel Gibson, tem provocado polêmicas em todo o mundo. Ele mostra as últimas doze horas da vida de Jesus, e especialmente Sua crucificação, de uma forma extremamente brutal. Os que defendem o filme louvam-no como uma das maiores chances para a evangelização em dois mil anos. Os adversários o consideram anti-semita, dizendo que incentivará o preconceito contra os judeus.

Jesus – a mesma atualidade de sempre
Mais uma vez fica evidente: após dois mil anos, a existência de Jesus, Sua morte na cruz e Sua ressurreição continuam causando o mesmo impacto. Esse fato eleva-O acima de todos os outros personagens que influenciaram a História. Enquanto o tema "Jesus" nunca perderá destaque, todas as outras questões que ocupam a humanidade desaparecerão na insignificância.



A questão da culpa
Uns atribuem aos judeus a culpa pela morte de Jesus, como se esse tivesse sido um crime "comum". Os judeus, por sua vez, acusam os cristãos de anti-semitismo consciente, e até mesmo os apóstolos de serem parcialmente antijudaicos. Realmente é verdade que os judeus foram violentamente perseguidos por causa da crucificação de Jesus. Acusados de serem "assassinos de Deus", muitos deles foram mortos por isso. Em meio a essas discussões, esquece-se facilmente o Plano perfeito de Deus para a humanidade.
A oração da Igreja primitiva em Jerusalém destaca o que importa: "verdadeiramente se ajuntaram nesta cidade contra o teu santo Servo Jesus, ao qual ungiste, Herodes (edomita) e Pôncio Pilatos (romano), com gentios e gente de Israel, para fazerem tudo o que a tua mão e o teu propósito predeterminaram" (Atos 4.27-28). Tanto as nações (gentios) como os israelitas uniram-se na hora de decidir e executar a crucificação de Jesus – mas essa ação fazia parte essencial do Plano de Deus. Jesus tinha de morrer tanto por Israel como pelas nações, para ser o Redentor de todos. Após Sua ressurreição, o próprio Senhor disse aos discípulos no caminho de Emaús: "Porventura, não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória?" (Lucas 24.26). Em sua pregação no dia de Pentecostes, Pedro expressou-se de modo semelhante: "sendo este (Jesus) entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus, vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos" (Atos 2.23).
A morte de Jesus não foi o resultado de ações puramente humanas, pois fazia parte do Plano de Deus para a salvação da humanidade. Jesus é o "dom inefável" de Deus para nós (2 Coríntios 9.15). Ele realizou o desígnio de Deus para nossa salvação e o Pai celestial O entregou, como Cordeiro de Deus inocente, pela nossa culpa (veja João 1.29,36). Naturalmente essa entrega aconteceu através das mãos de pessoas. A geração do povo judeu da época entregou Jesus aos gentios (romanos), para que Ele fosse crucificado. Os israelitas representaram o sacerdócio que ofereceu o Cordeiro para o sacrifício ("...a salvação vem dos judeus" – João 4.22), e Roma, a potência mundial, foi a instância executora. Tanto os judeus como os gentios mataram Jesus. Entretanto, mais do que a geração que vivia na época, foram os pecados de todas as gerações, de todos os seres humanos de todas as épocas, que O mataram – pois Ele morreu pelos nossos pecados, trazendo-nos a redenção. Todos nós somos culpados: "Porque Deus a todos encerrou na desobediência (tanto judeus como gentios), a fim de usar de misericórdia para com todos" (Romanos 11.32).



Quem é culpado pela morte de Jesus?
Na verdade, poderíamos atribuir a culpa da morte de Jesus a Adão, pois através dele o pecado entrou no mundo e foi transmitido a todos os homens. Por isso, era necessário que Jesus ("o último Adão" – 1 Coríntios 15.45), removesse a culpa. Cada pecado de todo ser humano condenou, crucificou e matou Jesus. Sou culpado da morte de Jesus e imensamente grato a Ele por ter morrido por mim, pois do contrário eu continuaria com minha culpa e estaria perdido por toda a eternidade.
O que, porém, acontece com os que discutem a questão da culpa pela morte de Jesus mas não se decidem por Ele, não O aceitam pela fé e até O rejeitam e desprezam? A situação deles, quer sejam judeus ou gentios, é terrível, pois calcam aos pés o Filho de Deus, profanam o sangue da aliança e ultrajam o Espírito da graça (veja Hebreus 10.29). Muito mais grave do que fazer acusações mútuas de culpa é ser, pessoalmente, um inimigo da cruz de Cristo (veja Filipenses 3.18).
Jesus toma a culpa sobre Si
Jesus, perfeitamente inocente, declarou-Se culpado em nosso lugar. Ele tomou nosso pecado sobre Si e o carregou na Sua cruz, não na cruz dos judeus, nem na cruz dos romanos: "porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus" (Colossenses 1.19-20). Muito antes de vir a este mundo, Ele já disse através de Davi, manifestando Sua disposição de sacrificar-Se em nosso lugar: "eis aqui estou, no rolo do livro está escrito a meu respeito; agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; dentro do meu coração, está a tua lei. Proclamei as boas-novas de justiça na grande congregação; jamais cerrei os lábios, tu o sabes, Senhor" (Salmo 40.7-9; veja também Hebreus 10.5-7).
Há discussões, polêmicas e controvérsias sobre a culpa pela morte de Jesus e a questão do anti-semitismo, mas esquece-se completamente que Deus queria entregar-Se em sacrifício através de Cristo. Por trás dessa disposição de ir para a cruz estava Seu infinito amor. Ele tomou toda a culpa sobre Si para nos resgatar. Isso vale tanto para os judeus como para os gentios (todos os não-judeus).
Se Jesus não tivesse entregue Sua vida voluntariamente, teria sido impossível tirá-la dEle, pois Ele afirmou: "Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai" (João 10.17-18).



Exclusivamente Jesus tinha o poder de dar a Sua vida, e Ele a entregou nas mãos dos judeus. Ao invés de atribuir-lhes a culpa pela morte de Jesus, todos deveriam recordar que Jesus foi judeu em Sua humanidade, e como tal voltará. Mas Jesus também tinha o poder de reaver Sua vida. O judeu Jesus ressuscitou dentre os mortos e retornou à casa do Pai. Desse modo, o primeiro homem a entrar no lar celestial foi um judeu.
A questão da culpa sob outro ângulo
Por que não se dá aos judeus a "culpa" pela vinda de Jesus a este mundo? Afinal, Ele nasceu de mãe judia e – segundo a descendência humana – era da tribo de Judá! Por que não atribuímos aos judeus a "culpa" pela redenção, pela ressurreição de Jesus, pela Sua ascensão e, finalmente, pela Sua volta (veja Romanos 9.4-5)? Por que não culpamos os judeus pela justiça e paz que serão implantadas neste mundo no futuro reino de Jesus? Pois eles foram escolhidos pelo Pai celestial para que Seu Filho se tornasse homem e para eles Jesus voltará (veja Zacarias 14.4)!
Seria necessário discutir a questão da culpa se Jesus tivesse permanecido morto, pois apenas Sua morte como Justo não nos teria redimido (veja 1 Coríntios 15.13-18). Ele, porém, ressuscitou: Jesus vive! Por isso, juntamente com o apóstolo Paulo, louvamos e exclamamos: "Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém" (Romanos 11.33-36).



Sem sentido, tudo permanece confuso
As acusações mútuas sobre a culpa pela morte de Jesus ou de anti-semitismo mostram apenas que ainda não se compreendeu o verdadeiro sentido da morte de Jesus. Ao invés dos gentios olharem de forma negativa para os judeus e vice-versa, todos juntos deveriam olhar "firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus" (Hebreus 12.2).



Ele fez tudo por você – aceite-O agora mesmo como seu Salvador pessoal! (
Norbert Lieth - http://www.ajesus.com.br)



O Preconceito da TV Globo

A história da Igreja Cristã é marcada por perseguições e todo tipo de discriminação. Durante o Império Romano os cristãos eram jogados às feras como parte do entretenimento das massas. Outros foram mortos ao fio da espada e lançados em tachos quentes, dentre outras barbaridades.
Na Idade Média não foram poucos que terminaram na fogueira. Hoje em diversos lugares do mundo a perseguição continua. Países como Coréia do Norte, Arábia Saudita, China, Irã, Cuba, Vietnã e outras dezenas de nações têm imprimido um intenso estado de perseguição e discriminação aos cristãos, onde muitos têm pago com o próprio sangue para não negarem a fé em Jesus.


No Brasil, em especial no Nordeste, muitos foram os relatos de perseguição no passado, onde muitas Igrejas foram apedrejadas, principalmente no interior da região.
Hoje temos assistido ao surgimento de outro tipo de perseguição. São leis que estão sendo preparadas e que, caso aprovadas, farão ressurgir o fantasma da perseguição, discriminação e preconceito, que no passado assolou muitos cristãos no Brasil.



Parte da grande mídia tem estado a serviço desses movimentos que visam amordaçar o discurso evangélico no país. Uma demonstração de tudo isso se deu na última quarta-feira, dia 12, onde em horário nobre a Rede Globo veiculou em uma de suas novelas (Duas Caras), uma das cenas mais discriminatórias e preconceituosas que se tem notícia na TV brasileira(http://duascaras.globo.com/Novela/Duascaras/Capitulos/0,,AA1674499-9156,00.html).



No capitulo da referida novela é mostrado uma turma, sendo comandada por um grupo de “evangélicos”, se dirigindo a uma casa onde dois homens e uma mulher mantêm um suposto triângulo amoroso — sendo um deles gays. Na cena vemos os “evangélicos” de Bíblia na mão e uma das “irmãs” gritando: “Nós vamos tirar o demônio de seu corpo e vai debaixo de pau e pedra”. Em outro momento se ouve uma delas dizer: “Eu sou a mão da força divina”. Daí, em certo momento, uma das “evangélicas” atira uma pedra na direção da mulher que estava sendo acusada de manter a aventura amorosa com os dois homens. Depois, ocorre a invasão da casa, onde os “crentes” gritam: “Quem não quiser arder no fogo do inferno me siga”. O desfecho da cena é lamentável. A “crente” por nome de Edvânia de faca na mão esfaqueia o colchão dizendo: “O sangue de Jesus tem poder”.



Mas o que mais chamou a atenção foi quando um dos homens que é apresentado como suposto homossexual, ao ser agredido, gritou: “O pecado está no preconceito, na intolerância, na violência”. Foi aí que revelou-se a intenção da referida cena. Essa frase dita pelo suposto gay é um dos chavões do movimento gay no Brasil, geralmente usada contra a Igreja Evangélica, que fundamentada na Bíblia repudia tal comportamento. Tudo isso faz parte da campanha que visa sensibilizar nossas autoridades para aprovação da denominada “Lei da Mordaça”, a dita lei anti-homofobia (PLC 122/2006 E PL 6418/2005). Tudo isso também faz parte de uma campanha ardilosa que visa jogar a opinião pública contra a Igreja e seus líderes, tachando-os de preconceituosos e intolerantes.
Todo o Brasil sabe da contribuição dada pela Igreja Evangélica ao país. Nosso povo também sabe que cenas como as que foram apresentadas nesta novela não condizem com a realidade. Onde já se teve notícia de que evangélicos insuflaram as massas contra os gays no Brasil? Muito pelo contrário: temos sim é pregado o arrependimento, o amor e o perdão para com essas pessoas, em relação Deus.



A Rede Globo agiu de forma maliciosa, discriminadora, preconceituosa e pejorativa em relação a todos os cristãos evangélicos de nossa nação, retratando-nos como fanáticos que desejam impor seu pensamento e seu estilo de vida à sociedade. São fatos como esse que nos fazem acender a luz amarela e percebermos que estamos caminhando para tempos de perseguição religiosa em nosso tão amado e querido Brasil. Lamentável.


Fonte: VINACC


Divulgação: www.juliosevero.com



Nota importante de Julio Severo: A TV Globo, na cena mencionada acima, passou de todos os limites toleráveis, porém não é a primeira vez que essa emissora realiza manobras para jogar a opinião pública contra os evangélicos, em benefício da aprovação de leis anti-homofobia que têm como objetivo eliminar o direito de expressão de quem não concorda com as práticas homossexuais. Veja os artigos:

14 de março de 2008

DESCUBRA O TIGRE ESCONDIDO


Nesta criação de Donald Rust - "The Hidden Tiger" -, somente uma pessoa com um nível de atenção muito bom é capaz de descobrir a inscrição "The Hidden Tiger" (the hidden tiger quer dizer "o tigre escondido", em português). Você é capaz de encontrar a inscrição?

O delírio de Dawkins

Nas primeiras páginas de Deus, um delírio, Richard Dawkins declara seu objetivo proselitista. Ele pretende persuadir os leitores religiosos a abandonarem a idéia da existência de Deus em favor de uma cosmovisão mais sensata. Aparentemente pretende também consolidar e fortalecer a confiança daqueles que já duvidam do sobrenatural, alistando-os para militarem numa campanha mundial contra a religião.

Nesta intencionalidade ideológica reside o que há de novo no discurso ateísta de Dawkins e de outros escritores que – face ao ambiente mundial em que as religiões ganham cada vez mais adeptos – agora partem para a ofensiva. Não é suficiente argumentar que a ciência não descobriu nenhum indício sobre a existência de qualquer realidade que não seja a natural. Agora é necessário afirmar que a ciência é a única ferramenta adequada para observar a realidade e que qualquer sistema metafísico ou religioso é terminantemente pernicioso e deve ser abolido da sociedade.



Vale a pena combater este ponto de vista? O jovem escritor cristão Donald Miller diz que “[m]eu mais recente esforço de fé não é do tipo intelectual. Eu realmente não faço mais isso. Mais cedo ou mais tarde você simplesmente descobre que há alguns caras que não acreditam em Deus e podem provar que ele não existe e alguns outros caras que acreditam em Deus e podem provar que ele existe – e a esse ponto a discussão já deixou há muito de ser sobre Deus e passou a ser sobre quem é mais inteligente; honestamente, não estou interessado nisso” (Como os pingüins me ajudaram a entender Deus, Thomas Nelson Brasil, 2007).



Na introdução ao presente volume, Alister e Joanna McGrath discordam da passividade deste posicionamento. A agressividade antireligiosa não apenas de Dawkins, mas também de Sam Harris, Daniel Dennett, Christopher Hitchens e demais profetas do ateísmo merece uma resposta a altura, sobretudo daqueles que estão convictos de que a ciência não é tudo nem suficiente.



Alister McGrath, autor de obra anterior questionando os postulados de Dawkins (Dawkins’ God, Blackwell, 2004), é professor de história da teologia na universidade de Oxford. Sua esposa Joanna Collicut McGrath é professora de psicologia da religião na universidade de Londres. Juntos, decidiram desafiar as conclusões de Dawkins, que consideram levianas, infundadas e irresponsáveis. Em O delírio de Dawkins, concentram-se nos principais argumentos expostos em Deus, um delírio, e procuram desconstruir cabalmente as estruturas lógicas e paradigmais que fundamentam as alegações de Richard Dawkins.



Embora a população de ateus no Brasil seja pequena e geralmente restrita às faixas demográficas mais intelectualizadas e bem abastecidas, uma das fatias populacionais que mais cresce no país é composta de pessoas que se declaram “sem-religião” (IBGE, Censo Demográfico 2000). Para elas, assim também para os religiosos, a existência ou não de Deus não é mera questão intelectual. A maneira como cada pessoa responde esta pergunta – e subseqüentemente reestrutura sua cosmovisão – afeta sua individualidade e nossas sociedades. Não há questão mais importante. Esperamos que o lançamento de O delírio de Dawkins sirva para alimentar e aprofundar o debate. —Os Editores.

13 de março de 2008

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Eleição de Judas causa polêmica no Cariri

Crato. Com 2.681 votos, 22,77% do total, o bispo de Barra, Bahia, dom Luiz Cappio, que fez greve de fome contra a transposição do São Francisco, foi eleito o “Judas da Semana Santa”, em eleição promovida pela Fundação do Folclore Mestre Eloi. O bispo fez parte de uma lista de 10 candidatos, entre os quais, o presidente Bush, Hitler, Fernandinho Beira Mar, o Trem do Cariri e o Cartão Corporativo.

Proclamado o resultado, o boneco, representando o bispo, subirá à forca no próximo dia 22, Sábado de Aleluia, no Largo Centro Cultural do Araripe (Rffsa), sob a acusação, segundo o regulamento da Comissão Julgadora, “de haver traído o povo com maior requinte de crueldade, gozando de maior índice de antipatia”.

“Isso é ridículo”, reagiu o vigário da Sé Catedral do Crato, padre Edmilson Neves, esclarecendo que o gesto de dom Luiz Cappio não foi bem interpretado. O bispo, segundo o vigário, “chamou a atenção para a necessidade urgente de revitalização do rio e de ações que garantam o verdadeiro desenvolvimento para as populações pobres do Nordeste: uma política de convivência com o semi-árido, para todos, próximos e distantes do rio”.

Padre Edmilson antecipou que, durante as cerimônias da Semana Santa, vai falar sobre este assunto com o objetivo de esclarecer o posicionamento de um bispo que defende a sociedade, a continuidade de um amplo diálogo sobre o projeto de transposição do Rio São Francisco. “Ele não pode ser considerado um traidor do povo. Ao contrário, o objetivo da greve de fome foi sinalizar para a importância da revitalização do Rio e a garantia de toda população ao acesso à água de boa qualidade como um direito humano e um bem público”.

A indicação de dom Cappio como Judas da Semana Santa surpreendeu também os movimentos jovens ligados à Igreja Católica. O presidente do grupo Missão Resgate, Geraldo Correia Braga, que congrega jovens da Pastoral da Juventude, diz que o bispo foi, sobretudo, um idealista e, como tal, deve ser respeitado. Adverte que um governo democrático “tem a responsabilidade de interpretar as aspirações da sociedade civil, em vista do bem comum, de oferecer aos cidadãos a possibilidade efetiva de participar nas decisões, de acatar e de respeitar as determinações judiciais, em clima pacífico, sem ironias”.

A festa de malhação do Judas, promovida pela Fundação do Folclore Mestre Eloi, não é a única da cidade. Está programada a malhação de cerca de 50 bonecos. A mais tradicional é o Judas da Rua dos Cariris, que é enforcado ao lado da Prefeitura. A festa tem mais de 100 anos e obedece a um ritual. Os coordenadores do evento passam a noite que antecede ao enforcamento em vigília, bebendo cachaça.
Antes do suplício, alguém lê o “testamento” do Judas, em versos, colocado especialmente no bolso do boneco. O testamento é uma sátira das pessoas e coisas locais, com humor.

Tradição
Malhar o Judas é uma prática ainda comum no Brasil, apesar do costume praticamente ter sido banido das grandes cidades por falta de locais adequados e dos perigos. No interior, porém, a tradição continua, e os bonecos de palha ou de pano são queimados no Sábado de Aleluia.


Histórico
Judas, apóstolo traidor, cognominado Iscariotes por ser oriundo de Carioth, cidade ao Sul de Judá, já um ano antes da Paixão de Jesus tinha perdido a fé no Mestre, mas continuava a acompanhá-lo por comodidade e para ir furtando do que ofereciam aos apóstolos. Obcecado pelo dinheiro, antes de se afastar de Cristo, resolveu entender-se com os sinedritas (membros do Sinédrio, conselho supremo dos judeus). Judas assistiu à última ceia, em que Jesus revelou a sua traição, mas foi logo ao encontro dos inimigos de Cristo para cumprir o que tinha combinado e receber 30 moedas. Arrependido, Judas enforcou-se.

Mais informações:Fundação do Folclore Mestre Eloi(88) 3523.7430 / (88) 2523.1333Geraldo Correia: (88) 3523.3198Padre Edmilson Neves(88) 3521.1620

(Fonte: Diário do Nordeste) - Fortaleza, Ceará Quinta-Feira 13 de Março de 2008

11 de março de 2008

A polêmica das células-tronco


Segundo a Dra. Mayana Zatz, professora de Genética Humana e Médica do Departamento de Biologia do Instituto de Biociências da Universidade São Paulo e coordenadora do Centro de Estudos do Genoma Humano, "células-tronco são células capazes de multiplicar-se e diferenciar-se nos mais variados tecidos do corpo humano (sangue, ossos, nervos, músculos, etc.). Sua utilização para fins terapêuticos pode representar talvez a única esperança para o tratamento de inúmeras doenças ou para pacientes que sofreram lesões incapacitantes da medula espinhal que impedem seus movimentos. As células-tronco existem em vários tecidos humanos, no cordão umbilical e em células embrionárias na fase de blastócito. Pesquisas com células-tronco, porém, estão cerceadas pela desinformação ou por certas posições religiosas que vêem nelas um atentado contra a vida em vez de um recurso terapêutico que possibilitará salvar muitas vidas."

De acordo com o site Comciência, "a grande discussão gira em torno das células-tronco embrionárias obtidas, normalmente, de embriões descartados em clínicas de fertilidade. Não há um consenso mundial sobre a liberação das pesquisas com células humanas. A Inglaterra foi o primeiro país a liberar, em agosto de 2000, os experimentos com células-tronco de seres humanos. Na Alemanha, a criação de embriões para pesquisa é proibida, embora eles possam ser importados de outros países. No restante da Europa, o assunto ainda é motivo de restrições éticas. Países como Austrália e Israel já se posicionaram a favor das pesquisas."
Alguns anos atrás, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, permitiu o financiamento público à pesquisa com células-tronco embrionárias, mas de forma limitada. Ele liberou US$ 250 milhões para pesquisas em apenas 60 linhas de células-tronco já existentes, que tenham sido criadas com o consentimento dos doadores a partir de excesso de embriões fecundados apenas para fins reprodutivos.

O assunto voltou a ser debatido nesta semana e está envolto em polêmica pois traz à baila a discussão sobre o que é e quando surge a vida humana. Mas o ponto central da discussão é o fato de que para retirar as células-tronco embrionárias é preciso destruir os embriões. A Igreja Católica considera a destruição de embriões equivalente ao aborto (mas é bom lebrar que a Igreja Católica também é contra o uso de contraceptivos). A Lei Judaica (Halachá), por outro lado, não faz objeção ao uso de embriões em estágio primário. Segundo o rabino Moshe D. Tendler, presidente da Comissão Bioética do Conselho Rabínico da América, o óvulo fertilizado in vitro não tem "humanidade". Sem a implantação no útero ele permanece um zigoto, não sendo vista sua destruição como aborto.
O tema, como se pode ver, é polêmico. E não pode ser resolvido com afirmações e comparações absurdas como a do comentarista Arnaldo Jabor que, na terça-feira à noite, no Jornal da Globo, disse que não ser a favor da utilização de células-tronco embrionárias seria o mesmo que acreditar como os criacionistas, que Deus criou o mundo há 6 mil anos com Adão e Eva namorando no jardim do Éden". Ele conclui dizendo que isso não passa de "pura ignorância". Jabor não precisava ter aproveitado o tema para alfinetar os criacionistas. Até porque a igreja (católica) que mais condena a pesquisa com células-tronco não é criacionista. Foi uma comparação desnecessária e infeliz.

Quanto ao uso ou não das células-tronco, creio que se deve discutir melhor o assunto. O uso indiscriminado desse recurso (ou seja, criar embriões "apenas" para pesquisa) pode banalizar ainda mais a vida humana; mas o não uso pode fazer com que percamos uma grande chance de salvar vidas e amenizar o sofrimento de muita gente. A doação de órgãos também produziu (e produz) grandes discussões, mas hoje ninguém duvida ser ela uma prova de amor que salva muitas vidas.

E você, o que acha desse assunto?

FONTE:http://www.michelsonborges.blogspot.com/