***MATÉRIA RETIRADA DO JORNAL NACIONAL, 31 DE JANEIRO DE 2008***
A descoberta, encontrada no município de Monte Alto, em São Paulo, foi apresentada nesta quinta no Rio de Janeiro. A descoberta, encontrada no município de Monte Alto, em São Paulo, foi apresentada nesta quinta no Rio de Janeiro.
Foi apresentado, nesta quinta, no Rio de Janeiro, o fóssil de um crocodilo que viveu há 80 milhões de anos.
Não parece, mas é um crocodilo, mesmo com um focinho que lembra os caninos e com pernas mais longas e cauda curta, que os crocodilos não têm.
O fóssil foi encontrado no município de Monte Alto, em São Paulo, por uma equipe da Universidade Federal do Rio de Janeiro e de especialistas locais.
Entre a descoberta do esqueleto e a recriação do que seria o corpo do animal, houve um período de quatro anos de pesquisas. O crocodilo pré-histórico é um registro da vida na Terra há 80 milhões de anos e do que ela se tornou hoje em dia.
Oitenta por cento do esqueleto saíram inteiros, o que é difícil de acontecer. A criatura pré-histórica foi examinada por um equipamento moderno, que fez um retrato em terceira dimensão do crocodilo.
Os cientistas deduzem que o animal viveu num período quente e árido, e andava em terra firme. Um detalhe que também existe no crocodilo que conhecemos está no céu da boca: duas aberturas chamadas de narinas internas. E o animal primitivo era tão feroz quanto o seu descendente.
“Talvez até mais, pelo fato de eles serem ágeis, de terem a possibilidade de eles desenvolverem corridas em Terra. Talvez eles tenham sido predadores muito mais ativos e ágeis do que os que existem atualmente”, explicou Ismar de Souza Carvalho, paleontólogo da UFRJ.
Mas por que a descoberta é importante pra nossa vida? “Esse fóssil é um exemplo da interpretação dos ambientes e da compreensão de que nós somos efemêros, de que todas as formas mudam, tem tempo de existência e depois desaparecem pra sempre no mundo”, completou Ismar Carvalho.
Não parece, mas é um crocodilo, mesmo com um focinho que lembra os caninos e com pernas mais longas e cauda curta, que os crocodilos não têm.
O fóssil foi encontrado no município de Monte Alto, em São Paulo, por uma equipe da Universidade Federal do Rio de Janeiro e de especialistas locais.
Entre a descoberta do esqueleto e a recriação do que seria o corpo do animal, houve um período de quatro anos de pesquisas. O crocodilo pré-histórico é um registro da vida na Terra há 80 milhões de anos e do que ela se tornou hoje em dia.
Oitenta por cento do esqueleto saíram inteiros, o que é difícil de acontecer. A criatura pré-histórica foi examinada por um equipamento moderno, que fez um retrato em terceira dimensão do crocodilo.
Os cientistas deduzem que o animal viveu num período quente e árido, e andava em terra firme. Um detalhe que também existe no crocodilo que conhecemos está no céu da boca: duas aberturas chamadas de narinas internas. E o animal primitivo era tão feroz quanto o seu descendente.
“Talvez até mais, pelo fato de eles serem ágeis, de terem a possibilidade de eles desenvolverem corridas em Terra. Talvez eles tenham sido predadores muito mais ativos e ágeis do que os que existem atualmente”, explicou Ismar de Souza Carvalho, paleontólogo da UFRJ.
Mas por que a descoberta é importante pra nossa vida? “Esse fóssil é um exemplo da interpretação dos ambientes e da compreensão de que nós somos efemêros, de que todas as formas mudam, tem tempo de existência e depois desaparecem pra sempre no mundo”, completou Ismar Carvalho.
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